Para que ter mãos se temos pés?
Vamo-nos
Meter
os
pés
pelas
mãos!
terça-feira, 27 de novembro de 2012
Eu fujo de beijos e procuro os outros
Usar a língua
é usar as
víceras
Faço amigos
perguntando-lhes
sobre
íntimas
infâmias
e
eles
me
contam
e
quando
respondo
falo
com cor de
sangue
sobre
segredos que não se guardam
e beijos que não nos damos
é usar as
víceras
Faço amigos
perguntando-lhes
sobre
íntimas
infâmias
e
eles
me
contam
e
quando
respondo
falo
com cor de
sangue
sobre
segredos que não se guardam
e beijos que não nos damos
terça-feira, 13 de novembro de 2012
O que me resta dizer
Sem punhetar
Sou Dada
sou de cabelos inexistentes
e de memória incoerente
E para humanizar-me
ultilizo
a filosofia
que nos
torna
nada
Mas para me
colocar no mundo
compreendo
quase nada
mas mantenho
olhos atentos
a lógica
atual
Nacional
•
•
•
• da Globalisação
não sei se entendo
mas danço
quero?
não
mas não sou coro
tu não es coro
mas enfim
somos coro
não de lógica
mas de confusão
ideológica e
amorfa
e há de ter
tempo
•
•
•
•
• e população
para contrariar
surpreender
os que escreve
com a voracidade da fala
produto de vida
e imagem
ainti-Datena
sem cameras também
podemos enxergar
mas sem subjetividade
será que podemos
nos questionar?
Sou Dada
sou de cabelos inexistentes
e de memória incoerente
E para humanizar-me
ultilizo
a filosofia
que nos
torna
nada
Mas para me
colocar no mundo
compreendo
quase nada
mas mantenho
olhos atentos
a lógica
atual
Nacional
•
•
•
• da Globalisação
não sei se entendo
mas danço
quero?
não
mas não sou coro
tu não es coro
mas enfim
somos coro
não de lógica
mas de confusão
ideológica e
amorfa
e há de ter
tempo
•
•
•
•
• e população
para contrariar
surpreender
os que escreve
com a voracidade da fala
produto de vida
e imagem
ainti-Datena
sem cameras também
podemos enxergar
mas sem subjetividade
será que podemos
nos questionar?
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segunda-feira, 12 de novembro de 2012
As sutilezas do homem
As sutilezas do homem
como percebè-las
Me preocupo
em
estuda-las
conte-las
todas
no
(m)eu
G-R-I-T-O
escrevo
as
sutilezas
que rondam-me
a
mente
oralidades
neuronais
antes achava
que
era cancêr,
hoje acho
que são
flores
monocromáticas
preto
branco
azul
vermelho
e amarelados
medos
são as sutilezas
do homem
o preto e o branco
de uma tecla
de
piano.
como percebè-las
Me preocupo
em
estuda-las
conte-las
todas
no
(m)eu
G-R-I-T-O
escrevo
as
sutilezas
que rondam-me
a
mente
oralidades
neuronais
antes achava
que
era cancêr,
hoje acho
que são
flores
monocromáticas
preto
branco
azul
vermelho
e amarelados
medos
são as sutilezas
do homem
o preto e o branco
de uma tecla
de
piano.
sábado, 10 de novembro de 2012
Jay-C
Jay-C,
tem muita gente
dizendo
que você me ama.
Tá na Tevê
Bebê
Tá no rabo
do caminhão
Onde você
trabalha,
onde você
mora?
Escancaram
o teu amor
nos muros
e nas
placas
perto
de motéis
Jay-C,
porque?
O teu negócio
o teu jeito
nada sei.
Me falaram
que você
é como vento
queria que tu fosse
Tsunami!
tem muita gente
dizendo
que você me ama.
Tá na Tevê
Bebê
Tá no rabo
do caminhão
Onde você
trabalha,
onde você
mora?
Escancaram
o teu amor
nos muros
e nas
placas
perto
de motéis
Jay-C,
porque?
O teu negócio
o teu jeito
nada sei.
Me falaram
que você
é como vento
queria que tu fosse
Tsunami!
Um maço para esquentar a voz
Sempre achei
que era
poetisa
Mas o
tempo
as
páginas
e
o
cruel talento
me ensinaram
que não
Minha voz
sempre falou
mais alto
O goró
então
me fez caminho
(se não escrevo,
pelo menos bebo)
Fazendo amigos
entendi
que entender
não cora
as minhas buchechas
Me surpreender
molha
todas
as minhas
calcinhas
Foi
oral
o
meu
infame
talento
(Oralidade
por ti
me
derreto)
Falo,
falo e
falo
e é por pouco
que não
sinto
A-i!
que era
poetisa
Mas o
tempo
as
páginas
e
o
cruel talento
me ensinaram
que não
Minha voz
sempre falou
mais alto
O goró
então
me fez caminho
(se não escrevo,
pelo menos bebo)
Fazendo amigos
entendi
que entender
não cora
as minhas buchechas
Me surpreender
molha
todas
as minhas
calcinhas
Foi
oral
o
meu
infame
talento
(Oralidade
por ti
me
derreto)
Falo,
falo e
falo
e é por pouco
que não
sinto
A-i!
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