quarta-feira, 4 de abril de 2012

Encxertos tirados de uma vida-cassete

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- Evito usar qualquer tipo de coisa que não representa a maneira das minhas mudanças. Tem muita gente querendo me conservar.

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-Será tudo isso um apego ao infinito?
-Não, é o presente em andamento.

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-Foi estupro!
-Estupro?

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-O Alemão sublinhou a imbecilidade do conceito nação (risos).
-Era alemão, loiro e brasileiro. Era um gostoso.

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-Tive dois filhos negros. O mais velho se chamava Diógenes. O povo falava que ele era amargo como um maracujá. Eu não. Achava ele elegante e nada mais.

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-Não chamaria de dialética. Dicotomia seria mais preciso.

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-Concordo com Michel, fumo cigarros quando estou nervosa e todo o resto do tempo.

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-O Google foi um amante meu em idade mais madura. Ele me ensinou uma porção de coisas interessantes.

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-Horácio? viciado em cartiado se jogou da ponte e viveu. Essas coisas da metafísica. Parece poético mas não é.

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