quarta-feira, 20 de março de 2013

Capitolinas

Ciganas
obliquas
dissimuladas

eu trago
as suas
retinas por entre
as aspas
de minhas
pernas




terça-feira, 19 de março de 2013

Ele: que sabe o que fazer com futuros



Entrou e saiu de mim
mais que inúmeras
mulheres nuas.

Talhou o jardim
danoso de minhas
ervas que esquentam
no fogão dele
sempre dele

(devolve-te
minh'alma)

Erva camomila
não tu nem eles

De dois para trás para compreender

Shelter from the storm
fui eu quem dei
sem traducao needed

mas ah

você
você

só que ao contrario

www.seteervas.blogspot.com

Wo-Men

Machineries and Empires
costructions
of
the new world
Women
of the new land

Ishallnotlet
inyourbed
Ishallnotlay
notaday
noryesterday

I have
demons
I raise
angels

TheyhavethefaceofGod
TheyhavetheeyesofMen

Play
the
face of Women
with our
bones
&
we will
create
anew men

we will
withour
ownwill


killone
&more
gods




Porquê tem muita gente chata que escuta Lenine

Moro com
dólares e dores

(eu carrego
o mundo
no cangote)



segunda-feira, 18 de março de 2013

domingo, 17 de março de 2013

quarta-feira, 13 de março de 2013

segunda-feira, 4 de março de 2013

Grave/Grave

Quem és tu que queres julgar, com vista que só alcança um palmo, coisas que estão a mil milhas?
-Dante-


I grave um simples grave
na voz noturna eu gravo

Império imerso
na terra opaca

A grave tragédia
a cova comédia

No baixo de Hades
(without mourning)
os portões se abrem

A scream whispering:

-Jaz aqui
alguém
(finalmente)
feliz!

 
 


The man that Jimi loved

para Rory Gallagher

Ashes stand

play that guitar
until I end

domingo, 3 de março de 2013

A não-escritora

Te faço em mim mentir

 
 
 
                               
                                                       Manifesto para T.S Eliot

Hoje: o concreto medo de saber amar

para a prima Naninha

Tenho que esticar-me para aprender a sair de mim e entrar em sonhos alheios
Estico-me e repito, para saborear a descoberta solitária de andar cambaleante
nas vésperas, nas noturnas e nas manhãs amargas que você nunca se esquece de me trazer.
Seus amigos me relembram do porque desgosta de todos os meus erros e eu me lembro que fiz todo e o melhor de mim
E choro, ontem e hoje por descobrir-me descoberta na ladeira da preguiça que leva meu corpo desamparado ao brilho eterno de meu lar.
Adeus, A Deus dará a minha alma, apenas contida e remelenta que tu detestas e amas sem simpatizar.
Erros meus são da gramática, erros meus nas chaves trocadas de cada porta sua, erros meus que nem eles sempre são todos meus
Teu trono protegido pelos leões, homens grandes e sagazes suficientemente para desarmar o meu amor-próprio e meu sutiã nas fotos sujas desses mesmos homens que me comeram e cuspiram de volta e me lembro de você rir com eles e desaventurar-se comigo.
Ontem foste amiga, hoje dor palpitante como se tivesse sido amante.
Adeus, A Deus dará minha rotina de hoje em diante novas nuances.
Teus homens te querem rainha prisioneira do castelo e eu te lembro Naninha, humana, que ama, chora, come, sofre e erra como eu.