sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Rimbaud

Levantei meu rosto ruborizado, diante de toda a beleza. Não consegui se não balbuciar: Eletrocutor, é você?

Um comentário:

  1. cansada do circo sem lona
    do hospício já sem muros
    das cordas invisíveis quicando em forcas imaginárias
    das guilhotinas dispostas
    de babador bigode e bronha recalcada
    rindo das cabeças ainda grudadas ao corpo
    ah mais que cabeça a minha
    por razões que no explicar não cabe
    eu abro mão de abrir mão de abrir mão do meu cu
    ali, ó
    aonde o caos sings lullabys
    e eu adormeço maquiavélico

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