terça-feira, 12 de novembro de 2013

Muito perto da chuva

meu coração um tambor voodoo meu pau-de-chuva meu ritual urbano
meu computador não resistiu a quatro gotas
e eu no meio desta chuva giro para me molhar com mais decência
os "pingo" da chuva lambe a rua me lambe espinha abaixo no seu vagar entre morrer e me amar
no fundo do barulho de baixo dos toldos dorme o puro medo de escorrer para o esgoto

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