O lugar mais perigoso do mundo é deitado na cama
Eu odeio as manhãs
de uma semana inteira
Apertar um botão
para poder andar
Descer lances
de escadas abafadas
Sair dos lençóis,
tudo isso, nada daquilo
Encarar o espelho
que me avisa o horário
que sempre se encontra
no mesmo andar
A mochila, o cochilo
O bocejo e a vizinha
Tédio adaptado
no som da caixa
que sobe
que desce
Encaro-me na
saída prateada
revejo o que vejo
dois ou mais meses
Coloco os pontos nos is
e compareço nas ruas
batendo o cartão
com a minha bota escura
Sem amar-me-te
Me farto no café
com a opinião pública
e uma garrafa pet
de água com gás
para não dar azia
É de manhã que lembro: Para viver é preciso pegar o elevador
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