Pendurou-se nas gargantilhas de brilhantes, Me viu passar na plataforma de trem, escondida nos óculos escuros, afogada nas malhas e coturnos. Jogou a tinta primeira e disse: Foges, pra longe de ti!
Te vi entrar no quadro ao lado, eu sei eu mesma pintei a cela e as chaves. O labirinto calculista me trouxa a lógica mas me vetou o sentido. A gargantilha de ouro, na plataforma do metrô e alguém leiloou o nosso quarto, pintado no quadro ao lado.
Eu te avisei, eles sabiam do nosso plano, eles tinham o nosso destino nas linhas dos dedos que pintamos ao tirar os passaportes.
E agora,
Fugir de quem cara pálida?
Nenhum comentário:
Postar um comentário