sexta-feira, 1 de junho de 2012

As flores brocham e os pintos murcham


Por um adeus mais produtivo as flores se recolheram da colheita invernal deste ano.
Por um amor infernal o olho do cu me pisca em noites cheiradas a antidepressivos.
O pinto murchou antes mesmo de se regar da minha saliva, o pinto se concretizou em pedra epitáfica na beira da estrada a caminho de Margarida.
Margarida, mulher(es) Bebericou na minha mão, olhou e sentou a beira de mim.
Berei seus olhos e tentei não rir. Pinto murcho por ti em noites escaldantes, amarelas, ele diz.
O pinto cacareja e cisca a flor nas costas das minhas pernas. Pernas que não se abrem ao ver o sol por de trás da mata.
Mata ofegante risonha e promiscua. Não quero dar. Quero é dar loucamente, por de tras do sol sem mata.
Te como por inteira flor brochada de Junho e te cuspo fora o coração.
O Viagra expositor na estante da memória de jovens murchos, sem flores românticas nas mãos que brocham.

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