quarta-feira, 27 de junho de 2012

Para tu que me pega na mão e me vende o penhasco...

...descobre em mim o que me esmurra a pedra.
Você que encontrou a liberdade
diz para aquele que vive no verde
que a uva é suicida em épocas de vinagre.
Amarrei meu bode na amoreira central do abismo,
quando venta o ar sangra.
Para compensar o vácuo, minha mente
vira estrela no cosmos que me conhece mais que a terra.
Espero pela promessa dos 3 desejos do gênio que virou louco
segundo os olhos psicóticos do mundo 2000.
Sou mesmo uma preguiça de olhos vendados dentro de uma
panela de pressão, apressam-me as moléculas enquanto
degusto sabores de vida.
O vapor faz o tempo passar dentro dos meus poros.
Usei pernas de pau quando criança hoje sou o anão no circo,
as crianças riem dos palhaços sem medo da melancolia.
Forma nunca foi conteúdo, só desespero concreto de quem nega
nossa humilde ingnorância.
Joguei o meu cigarro para morrer no chão e o caminhão
não me recolheu na coleta diária e seletiva.
O fim é um nada e a vida é um nada vestido de tudo.

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