quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Uma cri-crítica lírica

Ai, ele pede
por poetas
incandescentes
estuprarem
macacos
postumum
beatniks

Parar,
aonde viemos
parar.
Onde viemos parar?

Repara sempre
em
crônica
doença metodológica
de
criar
amantes apaixonadas
por teu mistério
de palavras
capengas
idosas
e
vazias

Curiosos sentimentos
sobre
escombros
de homens
auto-
intitulados
macacos

Howwl!
for mercy
and
drug-adicted
type
of poets

Cof!Cof!Cof!

Espejo tralha
escrevendo
nova
neva
poesia

e nevo
em cima
em
baixo
por trás
de perspectivas
animalesca

para compreender
os seus grunidos
que se rebelam
burguesamente
contra
a si
mesmos
Macaco

quer
banana

pena
que pra
essa
poesia
macaca

a
banana

podre

e já faz tempo


Nenhum comentário:

Postar um comentário