as saias que saio
as blusas que entro
Os homens que traio
Os cigarros que acendo
O porteiro de dia sorri
o da noite então gargalha
Eu perco a decência
pagando a conta
apagando a luz
Eu finjo prudência
abrindo o portão
e gritando um Olá
E quando eles dormem
eu envergonhada
aperto a campainha
Eles acenam com a cabeça
e não dizem nada
E é assim o nosso trato
Ele, que de mim quase tudo sabe
-Boa noite meu amigo, bom trabalho e até logo
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