Polui-me de sujeitos
na corrente de um rio
beirado com a seca
Re-corrente café urbano
o que sei eu sobre o Sertão?
De burros conheço,
tem nome e cheiro
de corrida lambida na crina
De gauches mineiros conheço,
tem pegado como um irmão,
nas minhas linhas, na minha mão
Cantigas antigas,
como trilho de trêm
dentro do caixão
no buraco que não me cabe
dentro do asfalto,
essa cidade não tem chão
Gritam muitos carros
na avenida que me colhe e sabe
Também sei que prato
não é comida em que se cospe.
Tem cara, tem ouvido e
e não tem perdão
Intuitivo Jagunços
da lei
da terra batida
Homem feito
Homem nada
Super feito
com os burros
n´agua
Fez dele ignorante
e transformou-te em verdade
Café urbano,
o que sei eu
desse eco de cidade?
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