sexta-feira, 17 de maio de 2013

O pulso ainda Pulsa

Transgenêro raquítico
das intranquilas
ideias de sucumbir
ao tédio, seleto, ímpeto
Tragado todo o desespero
recebo suas cartas tardias
com comentários críticos
abomináveis sobre
as linhas do meu corpo
Instante em que você
me deu a cama e farejou
Georges Bataille no armário
abarrotado de vergonha
Celebra seus 25 anos
na espera de si mesmo
Não te entrego telegrama,
sono, nem cana
Te falo por lembrança
que tu, meu bem
ainda me ama




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